A LASERSURFBOARDS

Localizada em São Paulo, no Bairro da Lapa – Vila Romana. A LASERSURFBOARDS deu início em 1984. Na época, Cocó (Eduardo Faggiano) era o principal shaper, com seu conhecimento vindo dos primeiros fabricantes de prancha de São Vicente, do início dos anos 60, e até mesmo de seu pai, primeiro fabricante de windsurf em isopor. Cocó teve uma grande importância para o começo dessa história. Fabricamos muitas pranchas e longboards que não eram tão divulgados na época. Fizemos muitos long para a marca Wagon e Nativas e assim, a laser começou a contar com outros shaperes, como Roberto Ribeiro (Rô), pioneiro também e shaper até hoje da Tropical Brasil e Alexandre Morse, outro grande shaper da Esqualo.

A responsabilidade foi crescendo a cada momento, e fomos formando uma equipe onde cada profissional acrescentava sua experiência. Assim, podíamos atender nossos clientes com a melhor prancha possível. Como a laser tinha uma variedade de shaperes, logo veio o serviço de tercerização. Cada shaper tinha sua própria marca. Com essa variedade, os contatos de cada um foram muito importantes, pois tivemos uma diversidade grande de marcas de surfwear e passamos a produzir as melhores marcas nessa época.
A cada ano, novos shaperes passavam a integrar esta parceria e com eles novas marcas. Já nos anos 90 o surfista e shaper Zeção passou a ser muito importante para a laser. Nesta época patrocinamos vários surfistas profissionais. Outro grande shaper que fez parte dessa história foi Julio César Arello, com ele também tivemos a oportunidade de patrocinar vários surfistas profissionais e várias marcas de surfwear.

MOACIR BENEDITO MALDONADO DE MIRANDA ( MOA )

Aos 7 anos de idade, começou os primeiros contatos com o mar na praia de São Vicente, litoral paulista da cidade de São Paulo.São Vicente e Santos sempre foram os berços de muitos surfistas do nosso litoral paulista e há alguns anos atrás, já existiam várias marcas de prancha.Moa passava horas na praia de Itararé, admirando aquelas pranchas desenhadas e com diversos tipos de out line. Como, Twin, Homero, Fluid Energi, Limoeiro, Cantão 4, la Barre, entre outras.
Em São Paulo conheceu a fábrica de pranchas da marca Costa Norte, uma das pioneiras de São Paulo, dos proprietários Bio e Neto e que por coincidência, era perto de sua casa.

Eles também fabricavam shapes de skates. Como já dava suas primeiras batidas no skate, logo foi parar na fábrica da costa Norte. Naquela época não tinha muita surf shop em São Paulo, mas quando entrou pela primeira vez em uma, sua vida mudou para sempre. Foi na loja Dana Point, em Pinheiros, que tinha pranchas californianas e todos os outros produtos importados.
Aos 12 anos conseguiu comprar sua primeira prancha, uma mono quilha chicama, produzida pelo Homero, a prancha naquele tempo não tinha copinho para leash, era presa na quilha. A partir daí, Moa começou a dar seus primeiros passos em colocação de copinho e pequenos reparos, que veio aprender com seus vizinhos que começaram a surfar também; eles tinham pranchas Patro do guarujá e uma Costa norte.

No quintal de seus amigos começavam as primeiras transformações de pranchas mono quilhas para biquilhas. Eram pranchas grandes sendo transformadas com rabetas fish e com quilhas de madeira feitas de caixote de maça. Depois passou para sua casa quando fez sua primeira prancha. Isso já era por volta de 1978 para 1979. Em 1982, pintava telas para vender, com a maravilhosa caneta de aerografia. Ainda nessa época foi trabalhar na fábrica de prancha Summer Birds, que por coincidência era na Rua Tito, na Lapa, onde morava.

Daí para frente conheceu outras pessoas e shaperes, amigos como Roberto Ribeiro (Rô), Nelson Letra (Nelsinho da Nativas). Trabalhou por 2 anos e depois a Sumer Birds mudou-se para outro lugar, foi quando decidiu fazer suas próprias pranchas.
A laser, sua marca, nasceu entre 1984 e 1985. Ainda nessa época recebeu uma proposta para trabalhar na Squalo. Tradicional marca de prancha da época onde conheceu seus parceiros e amigos, Paulo Issa, Eduardo Faggiano (Cocó) e Alexandre Morse. A Squalo era a principal fábrica de São Paulo e sediava a Associação Paulista de Surf onde eram realizadas as inscrições de campeonatos. Por isso, era bastante movimentada. Assim, Moa teve a oportunidade de conhecer muitos surfistas e shaperes, brasileiros e estrangeiros, e graças a isso, pôde trocar muitas experiências. Dentre eles, Glen Darc, shaper sul-africano e Henrich e Wanderbil, shaperes cariocas.

Com todos esses contatos, dedicação e trabalho, sua história foi se formando e suas pranchas passaram a ter sua própria personalidade, com o objetivo de aprimorar seus conhecimentos em surf e na fabricação de pranchas, viajou para lugares como, Hawaii, Califórnia, Indonésia, entre outros, onde conheceu novos shaperes e fábricas.
Ainda hoje Moa está aberto a novos conhecimentos e continua cultivando a humildade para escutar e aprender a cada dia as novas tendências do futuro.

SHAPES LAMINADOS:

 PRINCIPAIS  MARCAS  PRODUZIDAS:

SURFISTAS E PERSONALIDADES:

*Obrigado a todas as pessoas que fizeram e fazem parte desta História.